Ó formosa
lâmpada de prata lavrada,
Quantos olhos te cobiçaram,
Quantas mãos desejaram
A tua sublime face
prateada.
Ó formosa lâmpada no lustre pendurada,
Nem o Padre te vira
ser larapiada
E a gente nos bancos da missa sentada
Não avistara a estranha
cara à porta de entrada.
Por ti três dias o sino gemeu, gritou em voz
agourada
E a gente que chorou a tua partida
Nunca mais vira o
larápio da tua face lavrada.
Ó formosa lâmpada, que a esta terra deste o nome
e o ser
De ficar na história d ́Aveiro conhecida
Como a “Terra da
Lâmpada” que ninguém viu desaparecer.
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